terça-feira, 22 de abril de 2008

Minotauros e Mortos-Vivos

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Trombones épicos arpejam
pelo calmante céu esmeraldado.
Minotauros em suas selas festejam
por um dia de revolução esperado.
Enquanto isso, longe ao norte
proclamando por vingança,
vive a sociedade da morte,
os cegos de última esperança.
Ao seu destino
caminharam os moribundos,
Acompanhados de filósofos
declamando sabedoria,
Escondendo-se em grutos imundos.
Depois de longa jornada pelos vales,
Os mortos chegaram ao coliseu.
Minotauros contra fantasmas buscando altares.
A guerra decisiva aconteceu.
Sangue jorrado pela tarde.
Céu-esmeralda tornou-se rubi.
Fantasmas com perseverança que arde,
Mostraram ao inimigo que seu lugar era ali.
O mais bravo dos Minotauros disse:
'Por que este erro?
Mesmo mais fortes
Nós morremos primeiro!'
E disse, dos Mortos-Vivos, o mais sábio:
'Sua vitória sem razão
procurando poder,
dependendo da minha mão,
não irá acontecer.
Mesmo mais fracos,
o certo sabemos.
embaixo destes meus trapos
incontrarás o seu pior veneno.'
Que assim seja.

(Guilherme Reis Holanda)

Um comentário:

Juliaaa disse...

PQPQPQPQPQP depoiss dessa poesia não sei o que dizer!!!Foi a mais elaborada,cara!!!!Não tenho o que escrever,muita coisa p/ o meu cérebro elaborarr,viajeii nessa poesiaa o.00
vc é foda :D