quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

à dilacerada corda

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Logo tu, mizinha!
Logo tu que és tão simplória!
Rompeste o caule;
perdeste o jeito bailarina de dançar..
Desabracei-te pelas raízes-pernas.
Senti falta da fada que és pelas cavernas
que os tons mais graves insistem em adentrar!


(Guilherme Reis Holanda)

Fogo - Mística Deusa Criatura

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Fogo, mística deusa criatura
Te vejo enfervecente, digna de moldura.
encandecida, danças e reluzes
num singular canto celeste e tribal.
Modulas. Ebule, esquenta, frita,
escalda, derrete e liquifica.
dá forma pro que hoje conheço por mundo real.

Quantas histórias foram escritas
até o homem manusear o que tu és?
Quantas histórias foram ruídas
por livros e pessoas que arderam aos teus pés?

Há muita poesia dentre os dedos de Nero
e tantas outras que falam da quentura do inferno.
Sucumbistes navios, fábricas, cidades, matas e corações..

Destrói e Recrias.
Sintonizas na natureza;
és do ciclo fadado a transformar as criações.


(Guilherme Reis Holanda)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

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"uma eterna porta entre-aberta."

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a gente cresce,
a gente nota..
se prova..
se aprova!

O momento do riso..
O momento dos lábios..
Vez em quando, o da dor!

..E o dos lábios de novo!

Procurei a escrita (que tanto usas!)
pra tentar explicar nossos momentos..
Admiro suas virtudes, suas crises, suas curvas..
A sua maneira de pensar dos ferimentos!


E descobri o quanto que não se dizer..
Esse sentimento que nenhum homem conseguiu no papel por!
eu falo de ser verdadeiro amigo,
de ser um verdadeiro amante..
de viver um verdadeiro amor!

você é minha eterna porta entre-aberta!


(Guilherme Reis Holanda)