quinta-feira, 20 de maio de 2010

2010.1

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quero o silêncio e o escuro do meu quarto
pra da vida sentir o simples, o sensato
morrer de infarto de tão farto
de amar e amar!
admirar o errado que convém,
ser mais de mim pra ser mais de alguém,
fugir da história de esperar um trem
e o trem nunca chegar!
assim, auto-afirmo que sinto até de tudo
e não fico cego, surdo e mudo
pras mazelas desse mundo
esperando o sino badalar.
mas preciso de um tempo pra cuidar de mim.
pensando bem, quem sabe assim
no futuro que vem lá pro fim
mais coisas farei pra ajudar.

..e a mulher que amo, que me ame como eu,
pois sem isso, nao sustento o que a vida me dá e me deu.
me sentiria acorrentado como Prometeu
pra no rochedo da eternidade sofrer por esperar
e esperar
e esperar..


(Guilherme Reis Holanda)

Um comentário:

Bártolo disse...

Tu é um poeta, doido!