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Outrora os ponteiros giravam no compasso de outrem
A mente sucumbe nos confins da insanidade
E no farfalhar de outras asas viajava ao além
Deliberadamente, a consciência se evade
Decadente, amarra-se e se faz refém,
Corroem-se as entranhas de falsa necessidade
De se estar buscando a cura é a idéia que se tem
Vê o mais ilusório dos delírios como verdade
É do mais ardiloso veneno que se bebe, porém
Insaciável, nutre-se em grandes sorvos de ingenuidade
Incapaz de distinguir o que lhe é realmente o bem
Olhos que marejam ilusão não divisam a realidade
É chegada a hora de libertar-te do covil de outro alguém
E das vis artimanhas que lhe afogam em maldade
Permita a tua alma respirar e exalar todo o poder que contém
Enterre no passado o tempo em que fostes um covarde
É tempo de voar ao templo de onde a toda a glória provem
E desfrutar da maior dádiva da tua existência, a liberdade.
(Leonardo Donisete)
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