segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Futuro, fé, estupidez e algo mais

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a escuridão veio nua
sussurrar no meu ouvido por estes tempos..
diz-me de tudo: futuros acontecimentos
que, ao ouvir, minha pele sua.

me fez perceber que a idéia pura e crua
de se reencarnar pode ser verdade.
admiro quem nao pertence a essa era;
a essa idade.
e, com facilidade, na sabedoria mergulha;
flutua.

não vieram de agora!
é o peso de almas vividas que os habitam.
muitos calmos... outros, gritam!
sabem que é chegada a hora.

hora esta de pensar.
idade da pedra, do bronze, do ferro.
nessa dúvida me emperro:
que idade devemos estar?

de acordo com as escrituras,
maias, astecas, profetas e loucuras
o fim está por vir pela frente...

e eu? aonde estou?
minha sede adquire conhecimento apenas onde eu vou.
por isso, me sinto idiota. me sinto demente.


(Guilherme Reis Holanda)