.
.
o dia me acordou bem;
botei camisa de cor amarelo.
assim, fortaleci o elo
entre respirar e bem-estar.
depois, a luz se escondeu;
a noite veio crua.
vesti-me com camisa azul-escura
e me pus a pensar:
em algum lugar ou canto
o claro se esconde...
lembrei com breve espanto
que neruda me disse onde!
se esconde num poço que fiquei a pescar;
tentei fisgar a luminosidade.
percebi que com apenas um anzol nao se aproveita toda essa luz, esse mar...
pescarei por toda a vida! pescarei por toda a eternidade!
(Guilherme Reis Holanda)
2 comentários:
me bateu gostosa nostalgia ao ler estas linhas. bonito.... muito bonito.
Que graça suas palavras...gostei mais do seu estilo de escrever que do seu irmão. Parabéns.
Postar um comentário